Abraço Em Tom De Azul - Manuela Pinheiro
Ele voltou, abriu a porta, olhou fundo nos olhos dela e disse: desculpe, precisei ver seu amor morrer para saber que é hora de ir. Calmamente, recompôs-se. Está na hora de nascer. E então, o amor brotou no coração dela diante daquele olhar profundo. Morrer? Que nada. Quem disse que a morte é o fim? Sorrateiro, o amor sorriu e pediu desculpa à alma dela por insistir em brincar. Entendeu-se, então, o que morre realmente não volta. O que volta é muito maior. A pele arrepiou, ela deixou uma lágrima cair. Ela abraço-o, firme, e agradeceu calada por ele ter voltado. Ele agradeceu calado, não a ela, mas ao amor, por insistir em brincar.
Everybody...
Insista em brincar =D ...
Bem, não sou nenhum expert em literatura mas... enfim, minha análise...
1. Acho inadequado o uso de "Entendeu-se, então"(L.5) Semelhante ao que ocorre na conclusão de uma dissertação, é um aviso desnecessário;
2. "A pele arrepiou, ela deixou uma lágrima cair."(L.5 e 6)... é um trecho que poderia ser conduzido de uma maneira mais suave. Acredito que a dinâmica do conto permita isso;
3. Parabéns! é um ótimo texto. Fica uma sensação que vai além das 8 linhas, prende a atenção, desperta interesse, impressiona, empolga e, ao final, acalma.
Entenda que são comentários técnicos(acho, rsrs - pelo menos os dois primeiros), não tenho a intenção de interferir no seu estilo.
Quero saber da sua réplica sobre meus comentários.
Bjo. YYBMF.
Fiquei curiosa em como eu seria "mais suave" na frase destacada. Quanto à conclusão... é, deve ter sido redundante mesmo; erro meu, mas vou deixar assim, acho que não chega a prejudicar o texto.
Obrigada pelas críticas, "YYBMF" =)