Richard Serra


Os diamantes não tinham valor no fundo daquele poço. No fundo, era tudo escuro. Tudo silenciado pela mesmíssima cor de breu. Cá, na humanidade, aquilo era também verdade. Não importava a superfície dos colos femininos ornamentados por pedrinhas brilhosas... No fundo daqueles peitos, tudo era a mesma cor de breu... Que pulsa, pulsa e pulsa. Sangue escarlate como água que pulsa no fundo dos poços do mundo. Que pinga, pinga e pinga feito diamante que deixava cair naquela beira.