Virou as costas. Retornava para o presente. Mas
ficou sentindo os olhos do passado a acompanhá-la. Insistentes e pesados olhos.
No caminho do retorno, ela se sentiu triste, extremamente pesada, como se cada
passo tivesse que levantar toneladas de ressentimentos do passado. Este que a
culpava por não ser o presente e que dizia que, não importava o futuro, sempre
estaria presente. Ela, que não tinha culpa alguma, continuava na luta do
passo-a-passo. Todos esses ressentimentos frutos da falta do entendimento de um
fato: todos eles – passado, presente e
ela – eram brinquedos da Vida. A Vida que brinca sem dó.
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- Publish date:
- sábado, 2 de agosto de 2014
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- Categories:
- tristeza, vida
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Evilanne Brandão de Morais. Tecnologia do Blogger.